Filme A Origem – Inception
A origem
Inception
Realizador: Christopher Nolan
Actores: Leonard di Caprio; Ellen Page
Música: Hans Zimmer Duração: 148 min. Ano: 2010
Este filme foi um dos vencedores da noite dos Óscares 2010 e mereceu essa distinção! Um investigador desenvolveu uma técnica de “roubar” ideias às pessoas entrando na sua mente, colocando depois os pensamentos que pretende sejam adquiridos pela pessoa. Ao aplicar na sua própria família essas experiências, os resultados não foram os esperados e acabaram mal. Agora procurava a toda o custo remediar essa situação. No entanto, aceitara também usar os seus conhecimentos em esquemas e negócios menos claros e transparentes, que lhe causavam problemas. Numa tentativa de resolver tudo de uma vez por todas, aceita um último desafio.
Elabora uma estratégia. Cria uma equipa e vai ao encontro de cada um dos membros que seleccionara. Nem todos se apercebem da real dimensão da questão. Só uma rapariga ao investigar mais a fundo o problema é que se dá conta dos riscos. Aceita esses riscos e acaba por merecer a confiança do investigador.
Com tudo preparado, põe em prática o plano. Tudo corre conforme o programado mas de repente, surgem interferências. As emoções e recordações aparecem quando menos se espera e afectam o desempenho pessoal. Ele sente e sabe que tem de encarar frontalmente os assuntos que o perturbam. Fala com a rapariga. Explica-lhe o que se passa.
Pede ajuda e o apoio dos outros virá a ser decisivo para o êxito do projecto. Todos conheciam o objectivo e lutam por ele.
A acção desenrola-se a um ritmo digno das narrativas empolgantes, mas no final, o que conta é a sensação do dever cumprido, graças à dedicação de todos e à coragem em se enfrentar a si próprio.
Tópicos de análise:
1 – O impacto emocional no próprio e nos outros deve ser avaliado perante um projecto.
2 – A experiência do passado é útil ao planear o futuro.
3 – O autoconhecimento ajuda a melhorar o domínio pessoal e um bom desempenho.
4 – Trabalhar em equipa é decisivo para confirmar as opções correctas.
(Paulo Miguel Martins)