Características psicológicas da criança de 5 anos
1. Desenvolvimento psicológico
1.1. Gosta da rotina porque faz sempre o mesmo.
1.2. É mais deliberativa que a criança de 4 anos. Pensa antes de falar.
1.3. É séria a respeito de si mesma e impressiona-a muito a capacidade de assumir responsabilidades.
1.4. Gosta de imitar os outros.
1.5. Encontra-se feliz no seu mundo, porque se sente cómoda consigo mesma e com o ambiente: encontrou o equilíbrio.
1.6. Grande observadora e imitadora do que observa.
1.7. Agrada-lhe fazer as coisas à sua maneira, mas também quer agradar ao adulto e fazer as coisas bem.
1.8. No que respeita à verdade, as histórias fantásticas e os exageros continuam.
1.9. Começa a distinguir o real do imaginário e às vezes sabe que está enganada.
1.10. Sonhos e pesadelos invadem muitas vezes o seu sono. Às vezes começa a falar enquanto está a dormir, nomeando algum membro da família.
1.11. Possui bom humor que se intensifica facilmente perante algo aliciante.
1.12. Começa a interiorizar o sentido da obediência, mas nela nem tudo é doçura e obediência.
1.13. Interesse por experiências imediatas. Realista. Empreende aquilo que está dentro das suas possibilidades.
1.14. Moderada, séria, dotada de capacidade de imitação da conduta dos adultos o que a ajudara no seu processo de socialização.
1.15. Tem medo da escuridão e dos ruídos.
2. Âmbito escolar
2.1. Maior estabilidade nas aulas. Princípio do ensino formal.
2.2. Usa a imaginação para pintar, criar, etc.
2.3. Quando se lhe dão os meios necessários, sabe trabalhar individualmente.
2.4. Não é comunicativa acerca da sua vida escolar.
2.5. É capaz de participar em actividades dirigidas: podem-se-lhe explicar actividades simples para que realize.
2.6. Nas actividades dirigidas incluem-se: a leitura, a escrita e os números (cálculo); estes últimos relacionados, inicialmente, com os seus jogos e interesses.
2.7. Maior concentração no seu trabalho.
2.8. Começa a cooperação entre as crianças.
2.9. Gosta de explicar o seu próprio trabalho para receber a aprovação dos adultos que estima.
3. Actividades das pessoas implicadas na sua educação
3.1. Ajudar a que demonstre a sua eficácia através de ordens simples e de pequenas ajudas.
32. Estimular, fomentar e orientar o seu bom humor.
3.3. Usar de sinceridade nas respostas que nos pede e exige.
3.4. Possui boa capacidade para se lhe ensinar a tocar instrumentos e criar composições simples.
3.5. Está numa fase em que a figura da mãe ocupa o centro do seu universo. Essa imagem será o meio que canalizara a sua formação e educação.
3.6. Entregar-lhe os objectos necessários para que trabalhe sozinha.
3.7. Procurar conhecer as características peculiares e individuais da criança, bem como as suas aptidões e carácter, para se poder orientar correctamente a sua personalidade e desenvolver as suas potencialidades.
3.8. Ajudá-la a concentrar-se durante algum período de tempo numa actividade para que aprenda a educar a sua atenção.
3.9. Apoiá-la e orientá-la continuamente em todos os campos e actividades.
3.10. Não levar muito a sério os seus “contos”. Normalmente são o produto de não distinguir claramente o real do imaginário.
3.11. É uma etapa em que a criança está naturalmente aberta à actuação pedagógico-formativa dos pais e educadores.
3.12. A sua actividade e maturidade motriz capacita-a para a iniciação em determinados tipos de desportos.
3.13. É necessário que constantemente, em cada coisa que faz bem, seja elogiada e aplaudida.
3.14. Contar e ler-lhe histórias formativas que despertem a sua imaginação e a ajudem a fomentar o hábito da leitura.
3.15. Proporcionar-lhe, continuamente, experiências novas e concretas de acordo com a sua idade, pois está aberta a receber novos conhecimentos.
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Bibliografia:
GESSEL, Psicologia evolutiva de 1 a 16 aflos, Ed. Paidós, Buenos Aires, 1963.
HURLOCK, Desarrolio Psicológico dei Nulo, Ed. del Castillo, Madrid, 1963.
“Nuestro Tiempo”, nº 211, Janeiro 1972. Este número é dedicado todo à adolescência.
HURLOCK, Psicologia de la adolescência, Ed. Paidós.
DEBESSE, La adolescência. Vergara. A adolescência é abordada do ponto de vista individual e social.
MORAGAS, Pedagogia familiar, Ed. Lumen, Barcelona, 1964.
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